O déficit na Polícia Civil de Santa Catarina e, principalmente, na corporação de Criciúma, foi a pauta prevalente na reunião do Fórum de Entidades de Criciúma (Forcri), na noite dessa quinta-feira, 05 de maio. Com menos da metade do efetivo disponível em nível estadual, o atendimento à população, assim como a investigação criminal, acabam sendo prejudicados.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma, Tiago Marangoni, esteve no encontro representando a entidade e destacou a importância do assunto. “Recebemos as demandas da Polícia Civil e estamos atuando fortemente para que o problema seja resolvido o quanto antes. O Estado precisa urgentemente de um novo concurso. Enquanto isso, as pessoas que passaram no último devem ser chamadas para amenizar este quadro”, enfatiza.
O quadro de policiais de Santa Catarina deveria, em tese, ser de 5.329 mil, entre agentes e escrivães. No entanto, hoje conta com apenas 3.027 mil, totalizando 56% do que prevê a leis que institui as carreiras. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o ideal seria ter ao menos um policial para cada 1 mil habitantes, porém, na atual situação, há um policial para cada 3.150 mil habitantes.